O inchaço nos pés e pernas, um incômodo tão comum durante a gestação, costuma se agravar durante o Verão!
Com o aumento do calor, os vasos sanguíneos se dilatam mais. Consequentemente, a circulação sanguínea fica mais lenta e o corpo acaba retendo uma quantidade maior de líquido. Por conta da gravidade, a tendência é que o edema seja maior nas extremidades - assim, pés e pernas são os mais afetados.
A retenção de líquidos é causada também pela própria mudança hormonal da gravidez, principalmente pela grande produção de progesterona. E, a partir do quinto mês, o fluxo de retorno do sangue dos pés e pernas para o coração é dificultado pois os vasos sanguíneos são comprimidos pelo crescimento do útero. Por isso, quanto mais perto do parto, maior o tamanho da barriga, maior a compressão dos vasos, mais inchadas as grávidas ficam.
Para diminuir a retenção de líquidos e amenizar o inchaço, alguns cuidados são super importantes!
- Manter-se sempre bem hidratada
- Dar preferência a legumes e verduras nas refeições, em especial os diuréticos, como melancia, melão, pepino, salsão, beterraba e tomate
- Evitar o consumo exagerado de sal, frituras e alimentos processados e ricos em sódio, como sanduíches de redes fast food, biscoitos e embutidos (linguiça, salsicha, salame)
- Deixar as pernas e os pés elevados, apoiados em banquinhos, almofadas ou travesseiros, quando estiver sentada ou deitada - isto favorece o retorno do sangue para o coração!
- Não cruzar as pernas ao sentar nem ficar em pé por muito tempo
- Usar meias de compressão, específicas para gravidez, sob orientação do obstetra - Fazer exercícios físicos como hidroginástica e natação, também de acordo com avaliação médica
Atenção aos sintomas!
É normal que as pernas e os pés inchem ao longo do dia e fiquem ainda maiores no início da noite. Entretanto, caso o inchaço seja intenso e persistente, se espalhe por todo o corpo e esteja associado a formigamento ou aumento da pressão, é indicado procurar ajuda médica o mais rápido possível. Esses sintomas podem ser um sinal de alguma complicação, como diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia. Quanto mais rápido o diagnóstico, menos riscos para a mamãe e o bebê!
Foto: Freepik
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